PORQUE OS SANTOS TEM AUREOLAS? - desvendando a Anatomia de Deus - parte VI


“Os judeus não penetram na Sinagoga com a cabeça descoberta. Uma coroa protege o chacra coronário. Os sacerdotes católicos tinham o sacro costume de cortar o cabelo mais curto lembrando uma coroa, a aureola da espiritualidade. Os índios americanos adornavam com uma pena ou cocar, o seu chacra coronário, relembrando que ali havia um ponto de conexão com a Divindade”.

Em todas as tradições religiosas, os sacerdotes costumavam adornar a cabeça e todos os santos e deuses são retratados com uma aura luminosa em volta dela. Isso nos faz pensar que deve haver algo de especial e sagrado nessa região. E há sim! É nessa parte que acontece a ligação dos corpos com o mundo espiritual.
Na cabeça estão os chacras superiores que são representados fisicamente por duas glândulas: a Pineal (chacra coronário) e a Pituitária (chacra frontal).

A Pineal é uma minúscula glândula, medindo apenas 5mm, mas sua importância, tanto para o corpo físico como para o espiritual, é imensa. É ela que dá equilíbrio ao organismo, sincronizando, estabilizando e mediando todas as suas funções. Dizem que nela é a residência da Alma, que ela é “olho resplandecente de diamante que nos fará ver e perceber os mundos superiores”. Seu desenvolvimento nos torna oniscientes. 


A Pituitária está localizada entre os dois olhos e um pouco acima do nariz. É também conhecida como o terceiro olho. Alguma tradições usam um sinal ou ornamento nessa região para relembrar ou ativar seu poder. Assim como a Pineal, suas funções são de vital importância tanto para o corpo físico como para o espiritual. Quando bem nutrida ela é ativada, nos dando a capacidade de clarividência.

Essas duas glândulas tem o “mágico poder de controlar a energia ‘bio-elétrico-magnética’ que existe no veículo humano e estão intimamente relacionadas com os corpos superiores do Ser”.
Mas, elas precisam de energia para se desenvolver e funcionar satisfatoriamente. A boa notícia é que elas aproveitam o que temos de mais sagrado e, ao mesmo tempo, bastante disponível: a energia sexual (Kundalini). Ativando-a corretamente, ou seja, obtendo pureza de sentimentos em relação ao ato sexual e não desperdiçando a energia criativa com a ejaculação, esta se transforma em alimento para as glândulas.

Além disso, temos o Thalamus Ópticus que, junto com as duas glândulas citadas, formam um triângulo em torno do terceiro ventrículo (lugar de onde emana a aura dourada que envolve a cabeça dos santos e sábios). Temos, assim, a trindade representada no cérebro: a Pineal, onde se assenta a individualidade, é o PAI, a Origem; o Thalamus é o FILHO, o Verbo Manifestado; e a glândula Pituitária é o ESPÍRITO SANTO, representando a Vontade Manifestada.



“o Divino Mestre ensinou-nos que para subirmos aos Céus teremos de baixar aos Infernos, e provou com fatos. Antes de ascender aos céus ele desceu aos mundos interiores, o que simboliza a descida ao cérebro, ao sexo, para trabalhar as energias primordiais a fim de que possa subir novamente aos Céus”.
Essa revolução consciencial que nos está sendo revelada mostra o drama cósmico que todos temos que enfrentar para chegar à auto-realização total.

Na próxima etapa, que será divulgada na quinta-feira, estudaremos o “Elo Perdido”.

--------- Bruna Pinto


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